Intercooperação construirá nova usina
#Intercooperação
Certel e Sicredi unem forças e marcam história. Pela primeira vez, cooperativas de crédito e de infraestrutura trabalham juntas para construir uma hidrelétrica.
O lançamento do projeto da Hidrelétrica Vale do Leite, que será construída no Rio Forqueta, entre os municípios de Pouso Novo e Coqueiro Baixo, ocorreu na quarta-feira, dia 19, marcando o aniversário de 64 anos da Certel, em um evento que reuniu lideranças cooperativistas, autoridades regionais e associados, em Pouso Novo.
Um fato inédito em âmbito nacional marca a construção desta hidrelétrica, em um movimento de intercooperação entre as Cooperativas de Crédito Sicredi Ouro Branco RS (Teutônia), Botucaraí RS/MG (Soledade), Integração RS/MG (Lajeado) e Região dos Vales RS (Encantado) e a Cooperativa Certel. O financiamento da obra, orçada em R$ 45 milhões, será realizado pelas quatro cooperativas de crédito, e a assinatura do acordo de financiamento ocorreu no evento, que lançou oficialmente a Hidrelétrica Vale do Leite.
Carlos Rogério Matuella, presidente da Sicredi Botucaraí RS/MG, disse que este é “um momento inédito, com a Intercooperação de quatro cooperativas do Sicredi para viabilizar uma usina. Com benefícios diretos e indiretos para nossa região, a implantação irá beneficiar mais de 18 mil pessoas, além de ser a maior fonte de geração de impostos para os municípios de Pouso Novo e Coqueiro Baixo, além da geração de empregos”.
O presidente da Sicredi Ouro Branco RS (com sede no mesmo município que a Certel), Neori Ernani Abel, classificou o momento como histórico para o Sicredi. “Assim como o cooperativismo de crédito, o de infraestrutura tem papel fundamental em nosso País, aqui representado pela Cooperativa Certel, que atende a nossa região com excelência e comprometimento. Nossa parceria com a Certel é de longa data, mas é a primeira vez que o sistema cooperativista vai construir uma hidrelétrica”, comemorou Abel.
De acordo com o diretor do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Irno Pretto, foi um dia histórico porque, jamais, em algum momento, comunidades foram unidas pelo crédito e pela infraestrutura, dois ramos diferentes do cooperativismo, mas que estão voltados ao desenvolvimento econômico e social.
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